quarta-feira, 19 de março de 2008

O homem e o verbo

Este pequeno texto tão sentido parece que anda a correr tantos lugares...Encontrei-o em varios lugares diferentes e sendo ele não mais do que algo muito sentido e vivido...secalhar deveria estar também aqui...não sei se devia ou não mas sei que quero que esteja...ai está então ele o homem e o verbo....

Hoje o homem foi assaltado pelo verbo...Por causa de um segundo, resultado apenas de uma associação mental o verbo assaltou o homem...O homem foi arrastado pela corrente das suas proprias leis até à imagem do seu mais secreto desejo...O homem que se autocompleta revisitou momentos onde lembrou que todos os puzzles têm duas peças...O homem tremeu ficou sem palavras, o tempo fechou ao seu redor...Os seus olhos brilhavam e nos seus olhos viu os seus proprios olhos, 4 olhos duas cores um designio...O homem estremeceu por dentro o seu amor chorou as suas proprias leis...A sua razão quis rasgar as suas decisões e os seus musculo quiseram eliminar as suas forças...Hoje o homem encontrou em sí de novo o verbo...É incrivel como algo tão simples pode parar o mundo...E o meu hoje parou...Após a rendição no bom combate da vontade e do desejo...Após o relembrar das leis e a certeza incerta da busca e procura, quando o universo voltava a ser meu e a ter como leis e orbitas a minha vontade...Quando o passado passava a ser um presente e o sorriso voltava aos labios...Quando tudo parecia certo...Quando a lança voltava para junto do ecudo e os dados às mãos do arcanjo...Quando as asas me levavam até ao trono do tabuleiro de xadrez e todos os adversarios viravam amantes as peças rimas e pedaços de luar...O home e o verbo encontraram-se...O verbo é o motivo e a razão do homem ser quem é de ter moldado o sol a lua e as estrelas como elas são aos seus olhos...E aos olhos de quem beija e abraça no caudal da valsa de um momento...e do calor e do sal do mar emerge o brilho do verbo...E o verbo tem forma, regasso e todo o meu olhar e toda a vassalagem de um mundo que achava só meu...Mas que foi criado com um verbo que é a segunda peça do puzzle que o homem encerra e que na divergencia ou falta de encaixe do mesmo se trancou com o signo...Dentro de uma caixa negra e foi jogada no mar negro das frustrações, dos medos e das faltas para consigo mesmo...Hoje vi o motivo e o verbo...Depois das noites sem dormir, depois do braço de ferro contra a vontade e a conciencia...Porque o verbo também é construido na felicidade do motivo mesmo que longe mesmo que noutro ser...Porque o verbo também é aceitar o fim da conjugação...Hoje ví o verbo o mundo parou o meu tempo fechou e fiquei feliz de saber que ele continua existir...triste de não ter os argumentos e as forças de o conjugar...E durante algum tempo a revolta tomou conta da razão mas no final do dia...Lembro o mais importante o homem encontrou o verbo! O homem é nada sem o verbo, e o verbo? Bom o verbo é o motivo...resta saber se o homem tem a coragem necessaria de o encontrar de o procurar de novo ou simplesmente vive-lo porque o motivo é conhecido...Está nos meus olhos e escreve-se numa benção com dois nomes...só para que se saiba hoje o tempo fechou porque o homem encontrou de novo o verbo...O mesmo verbo desde que o motivo se mostrou do acaso...

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