quinta-feira, 10 de março de 2011

Nativo de Marte

Não sou quem esperam, quem anseiam ou quem desejem...
Eu sou apenas marte eu sou quem sou;
Sou um eu feito de mim, com todos os defeitos que sou enfim;
Não sou a cada dia feito ou empacotado conveniente numa imagem;
Sou feito dos passos, que me trazem aqui que me marcam por onde vou.
Sou fogo que arde, arde ardendo sem medo dos outros ou de mim...

Sou um eu que sou e sou sempre, não por conveniencia mas porque o sou;
Trago o peito sem medo de balas,os braços sem medo de quedas;
O corpo sem medo de feridas à alma sem medo de duvidas.
Respeito escolhas respeito passo ouço as vozes;
Mas sou o que sou, sou eu e sou assim todas as vezes.
Poderia ser diferente poderia não ser eu...poderia? Mas saberia quem sou?

Da vida trago as duvidas mas vivo-as na certeza do que sou
Do que quero ser e do que dou e do que quero colher...
Luto sem medos, falo sem enrredos, e quando querem que vá vou.
Vivo na sinceridade dos termos sem fantasmas, e feliz por viver;

Eu estou vivo eu sou vida, assim é o fogo assim é marte
Assim é a unica forma que amo assim é a unica maneira de amarte
De amar me, de estar estando. Não sei estar não estando...

Ha quem seja muitas coisas como o gelo que é gelo morto
E é agua vivo e morre e vive como convem...
O fogo é quente o fogo é vida, e ou arde ou morre no pasto;
Não sou alfa mas pareço não sou omega mas também padeço;
Quem sou? Apenas um nativo de marte que não teme ser quem é.
Serei o melhor? Não!
Serei o mais desejavel? Talvez não...
Serei de facto o que se quer? Quem sabe...
Mas ha uma duvida que ninguém podera ter eu sou de facto eu.
E é sendo esse eu que vivo é esse eu que dou é esse eu que se tem.

Nativo de marte como fogo sou a guerra
Não a guerra da chacina mas a luta de quem vive
Sou o ideal que se fecha em utopiz em si mesmo
Sou o amor sem medo


O homem perfeito? Não, mas este marte este fogo é apenas o homem que sou.

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