sexta-feira, 13 de junho de 2008

Pensamento Calado

Os corpos que se projectam em sí mesmos;
As vozes, que se calam no gemido da exaltação.
Os corações que fraquejam, pelo apertar de uma mão...
As palavras que não tem significado do que somos.

E uma luz, que não fica num caminho sem passos;
Corpos que suam e tremem, em seus ficticios abraços...
Os corpos que dançam num só, sem compassos!
Sem notas apenas usando as formas e os regaços...

Sexo, não é amor e isto é sexo isto é animal...
Mas amor também é sexo, ha quem diga que mais formal;
Mas amor não se diz, amor vive-se e completa-se apenas num grito...
O que é o amor? Tem sido busca de poetas, e decoberta de profetas...
A realidade do que procuras e não achas, uma vivencia que finto.
Nas maguas imaculadas de uma vida cheia de duvidas vividas...
Lagrimas inventadas e sofridas.

Amor é um olhar que fala...um sorriso, que se guarda em nós;
Amor é flor que nasce num quintal, sem morada que rejamos...
É Deus de dias, que podiam ter sido noites e não foram...
É despertar de mortos que sempre estiveram vivos.
É o medo do que não poderá ser vivido, em nós.
É pascoa e natal dos que já o perderam

Em mim, é o relembrar de que independentemente do resultado...
Independentemente de haver ou não destino;
Tudo o que importa é o caminho...palmilhado.
O que fizemos, sem pensar ou cobrar rumo ao infinito.
Ao infinito de nós mesmos...nós onde ressuscito;
Será que um anjo que nasceu da jura de não o ser...
Um anjo que colocou o sentimento em cada palavra do viver;
Que Negou a existencia, mas o fecundou em tantas mãos
Será que esse anjo poderia de novo amar?
Pois que seja mas sem condição ou procura apenas pelo proprio caminho...
E se voltar a sofrer?
Que seja por ter respirado, por estar a viver!

1 Comentários:

Às 16 de junho de 2008 às 12:49 , Blogger Leonor disse...

lindo.

 

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