de volta a casa

De volta a casa pé ante pé, cheirando o cheiro da manhã...
a roupa de uma noite que se fez longa;
o perfume vestido que não é meu...
a certeza de que o que se fez não era o que se queria
mas também de que ambos sabiamos, que tudo apenas foi savana tudo apenas teve de ser
...
longos cabelos louros; que fechavam num rosto fino...aos anos que não nos viamos minha querida colega...será isto a magia do natal? ter confirmado as certezas de quem se é, e de quem se quer ser...
Perante o sorriso de quem tomou para si o luar...
em cada fio de lua descubro que afinal ainda sou o mesmo Homem que afinal ainda tenho o que sempre tive....
E o estado, bom o estado é livre e indisponivel pois um homem cujo coração tem rosto não pode ser tomado, pois tudo o resto será apenas savana...
...
(independentemente do perfume com que me vistam uma coisa é certa um homem de verdade é sempre apenas e só de quem lhe tomou o coração...mesmo que esse seja o perfume que nunca o vista ou o tome).