domingo, 31 de outubro de 2010

porque são finados

Quatro tabuas abetuadas por alguns pregos;
Um lençol de linho, que nos cobre os olhos dos pesos das terras...
Cabos de pau abraçando os metais de todas as guerras;
E cordas que apertam à vida as lagrimas dos cegos;

Nos olhos correm rios, nos peitos marés de sangue;
E nas mãos linhas de fogo nas quais ardemos...
Até largarmos os machados, sobre estes leitos.
Então para que tentar sonhar toda esta dor a que se segue;

Nosso destino final ser queimados nas marés tristes desta terra;
Então para que teimar viver de olhos vendados;
Erguam de vossa espada e limpem os vossos proprios olhos;

Vejam como a vida é tão mais pois também o veem os cegos;
Não se deitem não se rendam so poque uns estão deitados...
Não é a vossa vez lutem aida pois ainda é feita de vida vossa guerra.




Porque são finados e talvez sejam os primeiros que vejo mesmo lembremos todos e a todos que estamos vivos

domingo, 24 de outubro de 2010

quero como na musica quero...

Quero porque foi para isso que nasci é por isso que morro é por isso que renasço a cada manhã

Amo-Te

domingo, 17 de outubro de 2010

Porque te AMO



A cada dia construimos mais um pouco;
Seguimos, nosso caminho feito de nós...
Encontro em cada segundo em cada palavra de tua voz
Mais um pouco de felicidade, mais um pouco de nós;
Trago guardado em teus olhos minha luz minha foz...
de meu coração de meu amor que guardo entre as mãos
As nossas mãos que damos e que em amor se acompanham.
Os vendavais e as laminas que cortam das arvores os nos
já não me assustam, já não me revoltam;
Porque entre nossas mãos nossos corações se dão...
E na arvore que plantamos feita de nosso coração
Nada é demasiado longe nada é demasiado cinzento
Apenas é longe a distancia que separam nossos braços
na noite; braços que se abraçam e fazem de nós um... braços
Onde quero fazer minha casa; braços... e pode parecer até louco
Braços de onde se faz nosso caminho também tranquilamente
Teus braços é a casa que escolhi onde ganho forma e vida
Onde a sina, se refaz e por nós juntos é lida...
E se dos monte dos vendavais; ou na margem dos canaviais
O vento for muito forte...Ou os truvões rugirem
Nada temas porque estarei em ti e com nossas mãos dadas leais
Nada premitiremos e eu sou teu independetntemente que aches que nos podem atigirem

Com muito amor de quem te ama e guarda em si tudo o que somos e que morre de ansia de olhar teus olhos dar nossas mãos e abraçar te como sempre meu amor lindo.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Arcanjo

Sou filho da tempestade, cruzado sem capa nem espada do vento
Sou feito de fogo e as veias ardem-me com a força de um momento
Gelo quando doi, ergo os punhos com a força de pés assentes na terra
Sou a paz que tem na inquietude toda a arte da guerra
Sou a luz e a treva, a rua escura embrulhada na fujidés de uma era
Sou homem que ama como chora, que luta como ora
Crente de Deus sem padre, senhor fechado nos muros da sua propria lei
Idiota crente no seu ego e entregue a maré do seu trono onde é rei
Amante treinado para ser guerreiro trovador sem verso ou poema
Canção só com um amor, escolha gravada no coração como um lema
Caminho de passos assentes nas nuvens procuro construir e viver proprio ceu
Mas sei abrir a porta do inferno onde vivem os demonios do ser meu
Sou a raiz da arvore em que habito sou a terra que lhe dá forma
E sou a vida a minha vida sem medo de peito aberto sem segredo
E as vezes doi e as vezes luto e as vezes caiu sem rede ou enrredo
Sou o beijo e a pedra, sou o sol e a treva
Sou apenas eu e ser eu é ser o que sou
Sei sempre porque vou, e sei ser sei dizer que estou
Preso a escolha e as escolhas eu escolho e quero ser escolha
Não sou o resto não sou a parte que sobra
Sou eu e ser eu é ser tudo o que sou
Cada ser é uma parte do universo em sí mesmo assim habito o meu assim sou eu

domingo, 10 de outubro de 2010

por sorrires

"E a minha alma alegra-se com seu sorriso, um sorriso amplo e humano, como o aplauso de uma multidão"

Fernando Pessoa

Hoje entendo este poema que sempre apreciei tanto, porque quando o meu sol sorrí
A vida toma formas belas qualquer canto é uma nuvem e o paraiso é mesmo alí
E o coração inundado do amor que me torna imortal e Homem de verdade sorri de volta e o mundo toma um jeito quando o meu sol sorrí o mundo é realmente melhor e eu sou feliz.

obrigado por sorrires *

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

cheiro de chuva e saudades do sol

Uma caminhada solitaria pelos verdes de uma cidade que a dor e o progresso fez cinza;
O cheiro da chuva pendurado em seivas perdidas anunciam o outono em pinheiros esquecidos
Nos passos ouvem-se passos distantes na melodia de um ser solto que corre em tons saudosos
De quem se ama, de quem me ama do todo feito de dois no mundo nosso nascido do abraço
Sobre as costas um raio de luz desenham as minhas asas entre as chuvas e o polo cinza
Por dentro o coração dispara lembrado por um raio de luz, do seu sol
O meu sol tem olhos de luz que prometem devorar o mundo na sua beleza e clareza
O meu sol tem braços feitos num abraço nosso que fazem a casa onde quero viver com certeza
O meu sol tem labios que me segredam e guardam a voz que soletra amor em cada palavra
Que guarda a seiva de que sempre tenho sede que escondem o elixir de que quero beber
O meu sol a mulehr que faz do homem girassol pois minha ambição agora seria te ver
Como um rio te correr já que nasci por ti e em ti desagoa a minha paixão em ti fica minha terra
Fim de corrida um suspiro como quem diz está quase a chegar o tempo de pararmos o tempo
Para que não tenhamos de correr mas possamos viver, saudades amor e uma lagrima que fica no vento a chamar por tí meu amor minha mulher