segunda-feira, 4 de outubro de 2010

cheiro de chuva e saudades do sol

Uma caminhada solitaria pelos verdes de uma cidade que a dor e o progresso fez cinza;
O cheiro da chuva pendurado em seivas perdidas anunciam o outono em pinheiros esquecidos
Nos passos ouvem-se passos distantes na melodia de um ser solto que corre em tons saudosos
De quem se ama, de quem me ama do todo feito de dois no mundo nosso nascido do abraço
Sobre as costas um raio de luz desenham as minhas asas entre as chuvas e o polo cinza
Por dentro o coração dispara lembrado por um raio de luz, do seu sol
O meu sol tem olhos de luz que prometem devorar o mundo na sua beleza e clareza
O meu sol tem braços feitos num abraço nosso que fazem a casa onde quero viver com certeza
O meu sol tem labios que me segredam e guardam a voz que soletra amor em cada palavra
Que guarda a seiva de que sempre tenho sede que escondem o elixir de que quero beber
O meu sol a mulehr que faz do homem girassol pois minha ambição agora seria te ver
Como um rio te correr já que nasci por ti e em ti desagoa a minha paixão em ti fica minha terra
Fim de corrida um suspiro como quem diz está quase a chegar o tempo de pararmos o tempo
Para que não tenhamos de correr mas possamos viver, saudades amor e uma lagrima que fica no vento a chamar por tí meu amor minha mulher

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